Displasia Cleidocraniana: veja como identificar e tratar este problema!

 
Apesar de se tratar de uma doença rara, a displasia cleidocraniana se tornou mais conhecida nos últimos anos, graças ao jovem Gaten Matarazzo, ator da série Stranger Things, que é portador desta síndrome de origem genética tanto na vida real, quanto no seriado.  
Para tirar suas dúvidas sobre o tema, abordaremos as principais características da displasia cleidocraniana, incluindo como você pode identificar e tratar este problema.
 

O que é a displasia cleidocraniana?

Uma síndrome genética que afeta a formação dos ossos cranianos, ombros e dentes de crianças, contribuindo para, dentre outros sintomas, o crescimento lento dos dentes. Muitas crianças portadoras de displasia apresentam dentes inclusos, ou seja, que não chegam a nascer, ficando presos dentro da gengiva. Vale lembrar que os dentes inclusos podem ser identificados através de radiografias.
Extremamente rara (1 a cada 1 milhão de pessoas apresenta a doença no mundo), a displasia cleidocraniana é mais comum em filhos de pais portadores da doença, mas também pode surgir em crianças cujos pais não sofrem com a síndrome.  

 

Como identificar a displasia?

O diagnóstico pode ser facilmente realizado por médicos pediatras, capazes de reconhecer os principais sintomas da doença e apontar quais tratamentos podem ser realizados para melhorar a qualidade de vida dos portadores de displasia cleidocraniana. Para o diagnóstico, pode ser necessário efetuar exames de imagem, como Raio-X, por exemplo.

 

[Está gostando deste artigo? Então aproveite e confira outro post do blog Odontoclinic com 7 sintomas da cárie que precisam de sua atenção!]

 

Quais os sintomas da displasia cleidocraniana?

Confira alguns dos principais sintomas:

  • Atraso no crescimento dos dentes;
  • Dentes inclusos (que não nascem);
  • Má formação das clavículas – que podem ser menores ou mesmo ausentes;
  • Ombros estreitos e/ou inclinados;
  • Demora para o fechamento das moleiras dos recém-nascidos;
  • Alteração na profundidade do céu da boca;
  • Queixo, testa e nariz proeminentes.

 

Como tratar a displasia cleidocraniana?

Apesar de não existir uma cura específica para a displasia, o paciente pode necessitar de uma série de tratamentos multidisciplinares, realizados tanto por médicos como por dentistas, os quais tem como objetivo proporcionar qualidade de vida para os portadores da doença.
No campo da odontopediatria, especialidade dos dentistas que cuidam da saúde bucal de crianças, pode ser necessária a realização de cirurgias, seja para adaptação da arcada dentária ou mesmo para retirada de dentes com má formação.
Além disso, pode ser indicado o uso de próteses dentárias ou implantes, realizados de acordo com a necessidade de cada paciente.
Por fim, é fundamental que portadores de displasia cleidocraniana façam visitas regulares ao pediatra e aos médicos ortopedistas. O intuito das visitas deve ser o acompanhamento de desenvolvimento das crianças e a prevenção a eventuais problemas relacionados com a doença.

Agora que você já conhece tudo sobre displasia cleidocraniana, que tal visitar outro artigo de nosso blog e conhecer 5 dicas para prevenir doenças bucais em crianças? E caso precise marcar uma consulta com um odontopediatra para seu filho, faça, agora mesmo, um agendamento online

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