O mau hálito, ou halitose, é provocado por mais de 50 causas, sejam elas locais ou sistêmicas.
Entre as causas locais, as mais comuns são a má escovação, próteses mal adaptadas, feridas cirúrgicas, periodontite, estomatite, baixa glicemia – determinada por regimes de emagrecimento ou jejum prolongado, e exercícios físicos bruscos – devido ao intenso metabolismo das gorduras do corpo.
É denominada placa bacteriana ou saburra lingual a massa esbranquiçada que se forma sobre a língua. A superfície da língua é formada por pequenas papilas (que lembram minúsculos cogumelos) muito próximas umas das outras. Com o tempo, entre as papilas, acumulam-se restos de comida, células mortas e bactérias que fermentam os restos alimentares, provocando a liberação de gases à base de enxofre, caracterizado pelo odor desagradável. Quanto mais espessa e pastosa for essa placa, mais intenso é o cheiro que ela libera. Alimentos aromáticos ou gordurosos, o álcool, o tabaco e alguns medicamentos também são capazes de produzir este efeito.
Entre as causas sistêmicas, as principais são as alterações das funções hepáticas, renais, diabetes, prisão de ventre e processos inflamatórios na região nasal e na garganta. Cáries só causam mau hálito se houver necrose da polpa dentária.
No caso das causas sistêmicas, o tratamento médico deverá resolver o problema. Nas causas locais, medidas simples como boa higiene oral, escova, fio dental, limpeza da língua e remoção da saburra com escova dental ou o raspador de língua e soluções para bochecho são efetivas para a grande maioria dos casos.
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